Com a palavra, o aluno!

Nossos alunos das 2ªs e 3ªs séries do Ensino Médio participaram de um concurso de resenhas, promovido pela Professora Camila Beghelli Schirato Dalessandro, sobre a 1ª Collab Pestalozzi.
Confira as resenhas selecionadas:


A Escola Pestalozzi, em Franca-SP, demonstra, desde os seus primórdios, preocupações com a cultura, a arte e as inúmeras formas de expressão, além de como elas são passadas e entendidas pelos alunos, constituintes das futuras gerações, formadores de opinião e sedentos por informação e formação. Durante a pandemia do Covid-19, a Fundação inovou, e o fez com maestria: foi planejada e executada a 1ªCOLLAB, evento on-line que contou com a participação de inúmeros profissionais das mais variadas áreas para uma colaboração, referente ao termo contemporâneo escolhido, e que teve como tema “O lado bom do ruim”.

Foram realizadas, com os alunos, oficinas das várias formas de expressão artística, desde o desenho, passando pela customização de roupas, até a técnica dos instrumentos de percussão, ou então da botânica, da gastronomia e da eletrônica. Foram transmitidas ao público, lives que contaram com a presença de importantes nomes da educação e da psicologia, além de talk-shows interessantíssimos com pessoas inspiradoras, que sabem como prender a atenção e despertar bons sentimentos mesmo em meio ao momento conturbado pelo qual o mundo passa. O evento também deu espaço para que os alunos expressassem suas artes, suas composições, seus sentimentos e suas frustrações, com o famoso “Palco Aberto”, que já ocorria presencialmente, e o Projeto Ética, aliado aos bate-papos.

A COLLAB mostrou que é possível se extrair coisas boas mesmo de situações aparentemente péssimas. Mostrou para os pais que um momento em frente ao computador pode ser rico. Mostrou para alunos desamparados por perderem seu último ano na escola que é possível manter um contato humano, mesmo que à distância, que sempre se tem a possibilidade de começar um novo hobby ou se divertir com a própria companhia, de encontrar uma âncora em meio ao desconhecido oceano. Que está tudo bem não estar tudo bem. Assim, tendo em vista todo esse esforço e preocupação do Pestalozzi, fica claro para os alunos, familiares ou até mesmo seguidores das redes sociais, que se trata de uma escola diferenciada, que leva a educação muito a sério, quebrando os simples limites da sala de aula e das matérias regulares e inserindo jovens cada vez mais humanos na sociedade, com grande inserção cultural e um incondicional apoio aos que gritam por ele.

Amanda Neves Tasso – 3ª B


A primeira Collab da Escola Pestalozzi, um evento que contou com a colaboração de profissionais e professores, a fim de distanciar os alunos da rotina de estudos e conectarem-se a atividades que despertam a proatividade, recebeu como tema “O lado bom do ruim: resiliência, enfrentamento e quebra de paradigmas nesse novo tempo”. Com atividades artísticas, científicas e culturais, esse evento ajudou no enfrentamento de tempos difíceis como o que estamos passando, para que possamos quebrar os paradigmas que nos cercam na atualidade.

A grande variedade de atividades propostas pela escola englobava aprendizados essenciais para a vida, podendo tornar-se novos hobbies a serem explorados por nós, alunos, como uma forma de terapia, necessária para tempos como os do isolamento social. O bate-papo com a psicóloga Josiane ajudou na reflexão em como lidar de forma resiliente os tempos difíceis pelo qual estamos passando. A interação com os professores e os convidados transformaram os dias conturbados em tardes leves e recheadas de risadas. O papel da escola e da educação é básico na vida de todos, e o projeto proposto de forma interativa e educativa transformou esta experiência em algo muito mais prazeroso.

Saindo do ambiente dos quartos e locais de estudo, sendo colocados na cozinha para preparar o almoço ou no quintal para construir sua própria horta, foram experiências incríveis e carregadas de bagagem cultural, que serão levadas para a vida toda. A semana que ocorreu a Collab, com certeza, foi uma semana repleta de sorrisos, que mesmo dentro das casas brilham nos corações daqueles que mais precisam. Assim, esse evento vai ser uma memória boa, o lado bom do ruim, em tempos incertos e angustiantes na vida de todos.

A colaboração da equipe de professores e coordenadoras, que organizaram e proporcionaram essas experiências, as quais, mesmo vistas das telas dos computadores, preencheram os corações de todos os alunos que, ansiosos em suas casas, conseguiram criar forças para enfrentar melhor os problemas internos e externos. Por fim, nas palavras da psicóloga Josiane Barbosa, que participou de bate papos com os alunos, "a conversa é o melhor abraço", pois foi assim, com muitos bate-papos que nos sentimos abraçados, virtualmente, por todos que participarem e colaboraram para que a primeira Collab Pestalozzi fosse um sucesso.

Ana Beatriz Rinaldi – 3ª A


A 1º COLLAB Pestalozzi/2020 ocorreu na semana dos dias 31/07 a 07/08 e englobou desde apresentações artísticas a campeonatos de games, tudo em âmbito digital, como a pandemia demanda. Tratou-se de uma semana muito impactante para nós, alunos, pois nos fez relembrar o quão importante é o ato de cuidar dos outros e de nós. Por meio de lives e apresentações com convidados especiais, oficinas de botânica, culinária, resenhas de filmes, bate-papos com psicólogas e talk-shows, a escola proporcionou aos alunos, professores e familiares, um momento de alívio em meio à situação atual.

A diversidade do projeto e o seu planejamento foram, sem dúvidas, impecáveis, pois pensando em cada um dos alunos e seus interesses pessoais, todos nós tivemos oportunidades de participar daquilo que mais nos chamasse atenção. Além disso, o fato de que todos os momentos contaram com a participação de professores nossos, os quais não vemos pessoalmente há muito tempo, fez com que tudo se tornasse ainda mais especial e leve, quebrando a tensão e o distanciamento involuntário que ocorre, por vezes, nas aulas online. Foi como voltar para casa e reencontrar a família. Reconfortante.

Ficou evidente o empenho colocado nesse projeto para que fosse, como foi, extremamente especial. O envolvimento dos nossos mentores, cada um em sua área de conforto, seja na cozinha, no jardim ou no laboratório, passando para nós tudo aquilo sobre o que mais gostam e sabem falar, mas de forma íntima, pessoal. Esse é o diferencial do Pestalozzi!

A intenção do projeto não somente foi alcançada, mas propagada. É nítida a mudança que causa o sentimento de saber que as pessoas se importam com você, e como é importante que isso seja sempre relembrado para que possamos, cuidados, cuidar do próximo. Ainda não voltamos para casa, vemo-la, às vezes, distante, mas, na verdade, nunca saímos de lá. Seremos sempre marcados pelo verde Pestalozzi.

Bianca Luca Nascimento – 2ª C


Uma Semana de Alegria em meio a um Ano Turbulento

A escola Pestalozzi realizou na primeira semana de agosto sua inovadora Collab, trazendo inúmeras oficinas, lives e palestras para os alunos e responsáveis destes. O evento teve como tema “O lado bom do ruim: resiliência, enfrentamento e quebra de paradigmas nesse novo tempo” e seu objetivo foi trazer um diferencial para a vida monótona que todos estão levando devido à quarentena. Em um período conturbado, como o que estamos vivendo atualmente, em que as aulas estão sendo a distância e as crianças e adolescentes estão isolados em suas casas, é normal que muitos se sintam desmotivados e angustiados. Eu, como aluna do Pestalozzi, me senti muito melhor e mais motivada durante essa semana especial, que serviu como um alívio que muitos precisavam.

A Collab toda foi composta por diversas oficinas interessantes e interativas. Participando da oficina de automaquiagem, eu me senti pertencente a algo e fiquei muito feliz de compartilhar um momento tão agradável e divertido com outras alunas e professoras. A maquiadora, Evelyn Ambrósio, além de ser muito simpática e atenciosa com todos, ensinou várias dicas úteis e essenciais para uma maquiagem perfeita. Todos pareciam engajados e felizes de estarem ali. Ao final da oficina, a maioria mostrou suas maquiagens pelas câmeras, em um momento de conclusão de uma tarde tão motivadora.

Outra atividade que se destacou, em minha opinião, foi o Netquiz, idealizado pela professora Juliana Romero e que teve como temática o universo de Harry Potter. Nessa atividade, trabalhamos em equipes e com um professor representante, o que me deu uma sensação de “normalidade” que eu não sentia há tempos. A interação entre os integrantes e o professor me fez muito bem e alegrou meu dia, fechando a semana com chave de ouro.

Em suma, foi uma semana muito especial com diversas atividades diferenciadas, que permitiram com que os alunos respirassem e compartilhassem um momento interativo com os colegas e professores. A Collab foi definitivamente muito importante para alegrar os estudantes em um período tão complicado.

Cora Martiniano – 3ª C


Ainda há esperança

O evento COLLAB realizado pela escola Pestalozzi teve sua primeira edição estreada de 31/07 a 7/08 de 2020. Em meio ao contexto de isolamento social e crise sanitária, em razão da pandemia de COVID-19, esse projeto digital visou proporcionar aos alunos da fundação conforto, entretenimento e, sobretudo, uma forma de colaborar entre si através de reflexões, encontros e brincadeiras, haja vista o tema proposto: '' O lado bom do ruim: resiliência, enfrentamento e quebra de paradigmas nesse novo tempo''.

A primeira COLLAB contou com diversas oficinas, de botânica a eletrônica, além de lives, campeonatos, talk shows e apresentações artísticas. O evento trouxe diversos profissionais bem qualificados como a Dra. Thaisa Mourão e a psicóloga Josiane Barbosa, as quais discutiram a questão da saúde mental nesse período angustiante em que vivemos. Ademais, houve as presenças ilustres de artistas internacionais em bate-papos transmitidos pelo Youtube, a saber DJ Aline Rocha e o baterista Alex Reis, do Cirque du Soleil, que contaram suas experiências vividas na atual conjuntura.

Outrossim, tendo participado de algumas oficinas, ressalto que aquelas voltadas à botânica e eletrônica foram de grande importância não só para mim, mas para vários alunos também. Esses workshops, além de muito divertidos, abordaram conhecimentos práticos fundamentais para uma vida mais saudável e produtiva, ampliando a visão de mundo dos estudantes a respeito do cuidado com plantas e manuseio de dispositivos eletrônicos.

Desse modo, considero que a primeira COLLAB Pestalozzi atingiu seus objetivos e conseguiu de fato extrair algo bom do ruim por meio da grande colaboração entre todos os envolvidos. Não há dúvidas de que aprendemos muito com o evento e ganhamos esperança para superar os momentos difíceis por que passamos.

Felipe Assis Andrade – 3ª B


MÚSICOS E BRUXOS NA ERA DO CORONAVÍRUS

O 1º Collab, que durou dos dias 31 de julho a 07 de agosto, foi um evento ambicioso. Apresentou grande variedade de oficinas, entrevistas, palestras e apresentações, realizadas por alunos, professores, e profissionais convidados. Em meio a tantas atividades, decidi aprofundar-me em duas: o Palco Aberto e o Netquiz. Ambos precedem o Collab, mas tomaram novas formas com o isolamento social. Assim, penso que capturam bem o espírito do evento: a adaptação e ressignificação de acontecimentos habituais na pandemia do novo coronavírus.

O Palco Aberto era um evento semanal em que alunos podiam se apresentar em um palco armado no pátio do Ensino Médio. Acontecia todas as quintas-feiras, desde 2019, mas foi interrompido juntamente às aulas presenciais. Foi, portanto, uma surpresa agradável descobrir que a última sexta-feira da Collab contaria com uma sessão de mais de duas horas, consideravelmente mais longa do que as anteriores. As apresentações foram impressionantes e incluíram, além de diversos estilos musicais, a declamação de poemas pelo renomado escritor francano, Carlos de Assumpção.

O Netquiz, por sua vez, é um evento anual organizado pela professora Juliana, de Química. Como a chance de que haja uma Caça ao Tesouro em 2020 diminui a cada dia, o desafio, que teve, desta vez, por temática a franquia Harry Potter, oferecia uma ótima oportunidade para que recebêssemos nossas doses anuais de competição, logaritmo e desespero. Infelizmente, o isolamento social não permitia que os alunos fossem à escola pessoalmente; assim, cada grupo escolheu um professor, que os representaria. De qualquer forma, a emoção manteve-se a mesma, e o evento foi, definitivamente, um sucesso.

Em geral, diria que o Collab foi capaz de atender às expectativas que estabeleceu. Os eventos originais foram ótimos, e os já existentes mantiveram sua qualidade apesar de seu transporte para o ambiente digital.

Gabriel Pedigone - 2ª A


1° Collab Pestalozzi

A Fundação Educandário Pestalozzi proporcionou um evento durante os dias 31/07 ao 07/08, este foi apresentado para nós, alunos, professores, pais e responsáveis que discutimos o tema principal do projeto: "O lado bom do ruim". Como forma de fazer todos nós sairmos da rotina do dia a dia e prestarmos mais atenção no que estamos passando, refletimos sobre como precisamos escutar ao outro e a nós mesmos. Além disso, aprendemos curiosidades e como fazê-las, por exemplo, o cultivo de plantas em nossa própria casa, cozinhar, customizar roupas e até mesmo isolar o celular de ondas eletromagnéticas.

As atividades do Collab foram simples, porém muito importantes para nós conhecermos coisas novas e como lidar com elas agora ou futuramente. As oficinas foram abertas para responder aos interesses de cada aluno, desde ampliar as dúvidas sobre faculdade, como cantar ou tocar, ou simplesmente ser ouvido. Ademais, isso criou uma colaboração entre todo o público já que partimos a conhecer os outros de uma outra forma e não somente dentro da sala de aula, o que, consequentemente, ampliou uma relação muito além de professor e aluno, mas sim amigos que se entendem e se sensibilizam.

Dessa forma, acredito que a atitude da escola tenha sido essencial para nos dizer que existe um lado bom do ruim e que podemos aprender a como encontrar isso. O projeto não somente nos mostrou maneiras de lidar com dificuldades e sentimentos, mas como podemos ajudar e estar com os outros, mesmo longe. Aliás, a participação do público também foi importante para o evento acontecer, pois a partir dele que foi possível a conexão de todos e, consequentemente, toda a aprendizagem que nos foi proporcionada durante essa colaboração.

Laura Ferreira Nunes – 3ª C


A EMPATIA É AINDA MELHOR SE RECÍPROCA

A Primeira Collab Pestalozzi fundamentou-se na ideia do "lado bom do ruim". Sua motivação foi a manutenção da saúde mental de todos, alunos e funcionários da escola, durante o período de isolamento social. A ideia de passar por um momento tão atípico pode ser assustadora e ainda pior caso pensemos que estamos sozinhos. Foi pensando nisso que o Pestalozzi, em conjunto com os alunos e com profissionais qualificados de diversas áreas, como autocuidado, artes em geral, psicologia, gastronomia, entre outros, teve a ideia de promover um evento que propiciasse a reunião de tantas coisas benéficas e engrandecedoras para todos em uma semana de apresentações. Um banquete de empatia, advinda tanto da escola para com os alunos e professores, quanto dos profissionais voluntários que tornaram os momentos possíveis.

Tendo feito parte da organização de uma fração ínfima de um dos eventos, senti-me ainda mais próximo dos outros alunos e dos organizadores, criando novos laços e estreitando relações num período em que essa parecia uma ideia distante. Tudo isso foi uma experiência direta com o lado bom do ruim. Com a Collab, consegui extrair vantagens da época distópica pela qual passamos, por meio da criação de novas amizades e do ganho de experiências das quais nunca mais me esquecerei. Afinal, não é toda semana que se veem professores fazendo tarefas tão legais e diferentes daquilo com que estamos habituados a vê-los fazer, além de uma DJ de reconhecimento internacional, um mestre da customização, culinaristas de primeira e muitos outros, tudo isso em uma semana!

Manifestações de afeto simples e puras como essa deveriam ser mais frequentes ao redor de todo o mundo e eu espero que a Collab possa ter tido toda a influência que teve sobre mim no outros, pois isso traria inúmeras melhoras ao nosso cotidiano, inclusive quando presencial. As relações no mundo contemporâneo tendem a ficar cada vez mais frias, mas atitudes visando apenas o bem comum da forma como foi feito nessa Collab possuem um papel muito importante para aproximar as pessoas e, com isso, diminuir atritos e a frieza do tempo em que vivemos. É uma forma de descansar corpo e mente. Deixo aqui meus agradecimentos a todos que participaram e contribuíram de alguma forma para que isso acontecesse.

Luca Rocha de Carvalho – 2ª C


Como um Oásis no Deserto

A Escola Pestalozzi realizou virtualmente na primeira semana do mês de agosto um evento com tema "O lado bom do ruim: resiliência, enfrentamento e quebra de paradigmas nesse novo tempo", a 1 COLLAB. Frente ao período conturbado vivido atualmente, em que o mundo passa pela pandemia do coronavírus, o educandário entendeu a necessidade por alguns dias de descontração, reflexão e renovação que todos estavam sentindo, tanto alunos como professores. O termo que dá nome ao evento é usado no mundo digital para se referir a atos colaborativos entre pessoas, marcas, artistas e empresas, com a intenção de ampliar a abrangência da mensagem.

O prestigiado educandário francano, que já tem vasta experiência em eventos deste tipo no formato presencial, não deixou nada desejar na programação da 1 COLLAB - Pestalozzi 2020, contando com diversas oficinas, lives, bate-papos, projetos, talk shows e até um campeonato de games. Um dos pontos que me agradaram foi o fato de profissionais não convencionais terem sido escolhidos para o contato com os alunos, como a dj Aline Rocha, o músico baterista Alex Reis e o mestre de Tai Chi Chuan André Luiz Ferreira, em vez de limitar-se a tríade padrão de advogados, médicos e engenheiros. Isso mostra a todos que são carreiras viáveis e sérias, desconstruindo o estigma social de que são inferiores e não rentáveis, além de ajudar especialmente os alunos que tendem ao ramo artístico e se sentem angustiados pela pressão de se encaixarem em cursos "normais". Outro ponto alto do evento foi o bate-papo com a Psicóloga Josiane Barbosa, a qual abordou o tema "O lado bom do ruim: resiliência, enfrentamento e quebra de paradigmas nesse novo tempo" com excelência e clareza, como sempre, e transmitiu esperança e ensinamentos valiosos para os espectadores.

Portanto, acredito ser evidente que a primeira edição desse evento promovido pela Escola Pestalozzi foi como um oásis no deserto, ou seja, um breve momento de paz, relaxamento e contato interpessoal em meio a meses de isolamento social e apreensão, por isso sua importância para uma melhor continuidade do ano letivo, contribuindo para o bem-estar, a saúde e produtividade de todos aqueles que compõe a estrutura escolar.

Luíza Pupim Maretto – 3ª A


Momentos agradáveis em meio ao caos - 1ª Collab

Em meio a um contexto caótico de pandemia, a escola Pestalozzi conseguiu se desdobrar para oferecer um evento que trouxesse um clima mais leve para alunos e familiares. A Collab – nome dado ao evento que ocorreu entre os dias 31 de julho e 07 de agosto – ofereceu oficinas remotas, não só divertidas como também de grande utilidade para todos, conseguindo trazer diversão e amor a coisas cotidianas como cozinhar e oferecendo também a introdução – e até aprofundamento, para alguns – a hobbies (que podem, inclusive, ser úteis em determinadas carreiras) , como desenhar, customizar roupas e até automaquiagem.

Infelizmente, não pude participar de todas as oficinas proporcionadas, mas tendo acompanhado as de botânica, desenho, culinária afetiva, ponto a ponto e tendo participado do “Palco aberto” garanto que o evento foi espetacular e realmente conseguiu cumprir seu propósito de enfrentar esse momento com atividades que pudessem ser benéficas – e que, sinceramente, talvez não pudéssemos aproveitar completamente se a realidade fosse a que estávamos acostumados antes da quarentena.

Como aluna do Ensino Médio, encontro-me sempre com pouco tempo para fazer muitas coisas de que gosto; e sim, eu gosto de estudar, mas também preciso de um tempo para relaxar e deixar de lado toda a tensão que o Ensino Médio e o vestibular me rendem. Assim, a semana na qual aconteceu a Collab, com certeza, foi a melhor em todos esses cinco meses que passei em casa, cumprindo o afastamento social. Acredito que a escola deveria continuar realizando esse evento mesmo após o fim da pandemia, porque se uma semana como essa conseguiu renovar as energias dos alunos, dos professores e dos familiares estando em quarentena, melhor ainda seria presencialmente!

Aliás, se o evento realmente se tornar algo anual ou bienal – o que eu torço muito para acontecer – seria muito interessante se mesclasse o ambiente virtual com o físico, pois, dessa forma, muitos alunos que nem sempre podem comparecer às oficinas que aconteciam na Bienal, por exemplo, nos períodos da tarde, poderiam acompanhá-las virtualmente por meio de lives ou vídeos postados depois do evento, ou até mesmo realizar uma parcela das oficinas totalmente online seria bom também. Deixo o meu elogio à escola por proporcionar dias tão agradáveis a todos os envolvidos nesse evento e espero que o bom resultado seja um grande incentivo à realização da Collab novamente.

Manuela Kassab – 3ª B


COLLAB - A colaboração nas dificuldades

A Fundação Educandário Pestalozzi realizou na primeira semana de agosto um evento, o qual tinha como objetivo ajudar na garantia da saúde mental e psicológica dos alunos e professores, devido ao atual momento em que vivemos: a pandemia do Covid-19.

A Fundação Educandário Pestalozzi realizou na primeira semana de agosto um evento, o qual tinha como objetivo ajudar na garantia da saúde mental e psicológica dos alunos e professores, devido ao atual momento em que vivemos: a pandemia do Covid-19.

Assim, a 1º Collab contou com lives que buscavam ensinar e entreter o acadêmico, além de escutá-lo. Dessa forma, foram promovidas oficinas que abrangiam diferentes áreas de interesse, como eletrônica, customização, botânica e lettering, além de bate-papo com psicóloga, dermatologista, DJ e cozinheiros.

Para mim, o momento mais marcante do evento foi o desenvolvimento on-line do Projeto Ética, o qual era realizado nas salas de aula antes mesmo da pandemia. A sensação de poder ser ouvido, acolhido, compreendido pelos colegas e o compartilhamento de emoções e sentimentos renovaram a energia de todos e nos proporcionaram um momento único nessa nova realidade.

Dessa maneira, a Fundação conseguiu promover uma grande interação entre os profissionais e os alunos, alcançando um enorme sucesso entre os participantes, que esperam ansiosamente por um novo evento que questione, reflita e ouça os pensamentos que nos acompanham diariamente.

Manuela Nocera Finatti – 2ª B


Mudança de perspectiva

É em um contexto de expressivas adversidades e enormes turbulências políticas, econômicas e socioemocionais, decorrentes de um momento inusitado e incerto causado pela pandemia de Covid-19, que surge a idealização, por parte da Escola Pestalozzi, da 1ª Collab, uma iniciativa em favor da reflexão, do lazer e da descontração. Com o tema "O lado bom do ruim: resiliência, enfrentamento e quebra de paradigmas nesse novo tempo", a 1ª Collab configurou-se como um evento bastante construtivo, confortante e transformador, que, ao longo de uma semana, propiciou a realização de lives, bate-papos, oficinas e apresentações a nós, alunos da fundação, tornando os dias de aula mais leves e prazerosos. Isso tudo, porém, só foi possível graças à colaboração de vários professores, profissionais e artistas, como o próprio termo "Collab" sugere.

A oficina de eletrônica, por exemplo, que contou com a participação dos professores de física Rafael Duarte e Márcio Roberto e do doutor em ciências Marcos Tozatti, tratou dos cuidados com a eletricidade nas residências, em um apelo especial aos futuros universitários. Conduzida de forma excepcional pelos envolvidos, que aliaram os conhecimentos físicos teóricos à experimentação prática, com o uso de um humor bastante refinado, promoveu grande interação com o público, tornando-se um dos pontos altos do evento.

Outro momento de destaque ocorreu com a oficina de gastronomia, que teve a colaboração do Instituto Gastronômico das Américas (IGA), maior rede de capacitação nesse ramo da América, e dos professores José Moisés e Elisa Campos. O IGA trouxe uma receita de parmeggiana e arroz com brócolis para o almoço, estimulando-nos à aventura na cozinha como forma de experimentar coisas novas, enquanto José e Elisa tomaram parte em uma conversa demasiado agradável, compartilhando experiências pessoais e familiares relacionadas à gastronomia, com um enfoque subjetivo apoiado na literatura brasileira.

De diversas outras ocasiões igualmente aprazíveis foi composta a 1ª Collab da Escola Pestalozzi, que, em meio a um tempo escasso em perspectivas e esperança, conseguiu trazer um alento a muitos corações e mentes de maneira lúdica e descontraída, despertando-nos para observar o lado bom do ruim e nos imprimindo a certeza de que tudo isso passará, embora não de maneira fácil. Tendo a prática superado as expectativas da idealização, aguardo com ansiedade a próxima Collab.

Marcus Vinícius Costa Reis – 3ª B


O evento “Collab – O lado bom do ruim: resiliência, enfrentamento e quebra de paradigmas nesse novo tempo”, promovido pela Fundação Educandário Pestalozzi, foi um sucesso! O programa incluiu lives, oficinas, projetos, bate-papos, campeonatos, apresentações artísticas e talk shows. Tudo com o fito de agregar cultura e conhecimento extracurricular aos alunos da Fundação.

Em tempos de pandemia, a solidão, o medo, a ansiedade e as angústias passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas, e com os alunos não foi diferente. Como vestibulanda, as incertezas da vida acadêmica se intensificaram com o adiamento dos vestibulares, a distância dos amigos e a ausência do olhar vívido dos professores para conosco. Entretanto, cheia de surpresas e emoções, a Collab foi criada para gerar uma experiência única para nós, alunos, o que modificou nossos sentimentos e perspectiva de vida quanto à contemporaneidade.

A palestra pioneira do evento, guiada pela psicóloga Josiane Barbosa, formada pela USP, trouxe calmaria aos corações agitados, onde foi plantada a sementinha do autoconhecimento e regada de amor e esperança. Em seguida, o bate-papo e análise do filme “Antes de Partir” com a Super Tribo, foi um momento de reflexão a respeito da vida e da forma como a vemos e vivemos (o que me deixou com lágrimas nos olhos e um sorriso no rosto).

Na sequência do evento, houve s oficina de customização de blusas, jaquetas e demais peças de roupas que agradou o espírito artístico de vários alunos. Além disso, a live do instituto IGA colocou à mesa, literalmente, os talentos culinários dos alunos, os quais preparam o almoço e tiveram a oportunidade de descobrir novos prazeres. E, por fim, o momento da automaquiagem, com a diretora sênior da Mary Kay, foi único! Ainda que distantes, ver cada mulher se cuidando, se achando mais bonita e elevando sua autoestima, foi incrível.

Com a síntese de tal evento tão grandioso, concluo que foi uma semana de extrema importância para todos que participaram. Foi possível ir além dos conteúdos de sala de aula, nos aproximando dos professores e nos recarregando de energias boas e aprendizados. Ver o lado pessoal daqueles que nos ensinam, dia após dia, nos fortaleceu e nos inspirou. Ouvir as piadas, os pensamentos, os sonhos e as risadas de cada um foi como estar lado a lado desses que tanto amamos. Mais uma vez, a Fundação mostrou valorizar a parceria com os alunos, o conhecimento, o crescimento pessoal e moral e, acima de tudo, a resiliência.

Maria Fernanda Gimenes – 3ª C


1° Collab Escola Pestalozzi

Devido ao terrível momento em que vivemos, em uma época de pandemia, angústias e afastamentos, a Escola Pestalozzi, com o intuito de juntar os alunos e professores em um ambiente mais descontraído, mudar a rotina dos estudantes, descobrir habilidades e fazer-nos refletir e incentivar, promoveu e proporcionou dos dias 31/08 a 07/08, a primeira edição, do que acredito ser, um dos melhores eventos criados pela Escola, a Collab. O termo vem do inglês, que traduzido significa “colaboração”, que faz jus ao que foi feito e promovido no evento.

Ele teve como primeira atividade o projeto Ética, projeto fantástico já feito pela escola há vários anos. Ao decorrer da atividade, os alunos, professores e a equipe gestora do Pestalozzi, puderam fazer uma reflexão sobre nossas motivações e preocupações neste momento de pandemia. Após esse momento, a programação do evento correu com diversas oficinas, talk shows, bate-papos e lives.

A Collab contou com diversas participações das mais diversas áreas, como psicologia, cinema, música, eletrônica, culinária, entre outras. Tivemos um bate-papo e análise do filme “Antes de Partir”, que nos faz refletir sobre o valor de aproveitar a vida em seu máximo, o instigante Netquiz, oficinas de vários setores, como Eletrônica, Tie Dye, a Cozinha Afetiva, Desenho e Botânica. Outras atividades como Palco Aberto, oficina de Percussão e o Talk Show com Alex Reis, músico, baterista e artista do Cirque du Soleil, tiveram como objetivo a valorização da música e da arte, principalmente agora. A oficina de Automaquiagem e o bate papo com Andrezza Camarinha, médica dermatologista, trouxeram como finalidade, a importância do autocuidado, da autoestima e bem-estar.

Em suma, o evento foi uma ideia incrível tanto para os alunos, professores e outros participantes. Tivemos, finalmente, um momento de análise, reflexão, alívio e valorização de coisas pequenas e importantes na vida. Foi uma oportunidade de aprendizado, revelação de talentos, e aproximação de alunos e professores, mesmo que digitalmente, como demandado pela pandemia. Vivemos a experiência do lado bom do ruim.

Sofia Costa de Oliveira – 3ª C


O papel das atividades extracurriculares durante a pandemia

É fato que o ensino precisou se moldar de acordo com o cenário pandêmico atual, utilizando de diversos métodos e aparatos para tal, visando a obtenção de maior sucesso e eficácia. Majoritariamente, as escolas tentaram manter o ambiente digital parecido ao máximo com o real, com uma mesma rotina e atividades fora da grade escolar. Seguindo essa tendência, a Escola Pestalozzi, com o fito de promover um período de descontração e reflexão, criou a 1ª COLLAB, um conjunto de lives e oficinas que estimulam o interesse do lado em vários assuntos. O termo "collab" surgiu no início da década passada, ocasionado pelo aumento exponencial de mídias sociais como Instagram e Facebook, e significa colaboração, parceria (entre marcas, artistas, atletas, pessoas no geral), com o objetivo de promover ambas as partes envolvidas.

A iniciativa da escola em questão foi extremamente inovadora e relevante, uma vez que despertou a vontade do aluno de se engajar em temas atuais, além de adquirir novas habilidades e conhecimentos. A reflexão gerada pelas diversas palestras que mostraram a necessidade de cuidar da saúde mental na situação que nos encontramos foi de suma importância. Vale ressaltar a profissionalidade como tudo foi organizado e executado, algo que maximizou a aquisição dos mais variados tipos de conhecimento. Cada tema tratado durante as lives reestabeleceu o contato que outrora havíamos perdido por conta do isolamento social, tornando-nos, novamente, mais próximos da equipe que trabalha por nós.

Portanto, afirmo que toda a equipe deva ser devidamente parabenizada e exaltada por tal trabalho excepcional que prestaram, bem como os convidados que fizeram desse momento algo muito especial. No panorama em que nos encontramos, a necessidade de se estar próximo ao outro se agravou, e a 1ªCOLLAB surgiu para reverter esse problema de maneira magistral. Espero que, em breve, haja uma segunda edição.

Yago Daoud – 2ª B